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Cultura e Arte

Alessandra Negrini estreia monólogo A Árvore em São Paulo

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Solo com texto de Silvia Gomez, estrelado por Alessandra Negrini, traz reflexão e transformação em cena no Centro Cultural São Paulo

Alessandra Negrini apresenta seu primeiro monólogo, A Árvore, a partir do dia 15 de agosto no Centro Cultural São Paulo. A peça, que explora a jornada introspectiva de uma mulher que se vê solitária em seu apartamento após receber uma pequena planta, ficará em cartaz até 1º de setembro. As sessões ocorrem de terça a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h.

O projeto tem uma trajetória notável, tendo estreado de forma virtual durante a pandemia e posteriormente adaptado para um longa-metragem distribuído pela O2 Filmes.

No palco, Negrini interpreta A., uma mulher que, ao ganhar uma planta de sua vizinha, inicia uma profunda viagem interior. Em um dia comum, ao tentar limpar sua estante, A. fica presa à planta por um fio de cabelo, desencadeando uma transformação inesperada. Seu corpo começa a se metamorfosear, levando-a a despedir-se de sua forma humana e explorar novas sensações e percepções. A narrativa alterna entre relatos do cotidiano e reflexões que vão do lírico ao cômico, proporcionando uma experiência única e envolvente.

Para Alessandra Negrini, a peça é multifacetada: “A Árvore é um relato. Um relato de amor. A personagem M. nos conta a sua história, a sua aventura mais íntima e nos oferece o testemunho de ver o seu corpo se transformando em algo outro. As angústias e as alegrias dessa viagem viram palavras e imagens potentes que ela mesma cria. É uma escrita performática, uma página, uma peça, uma narrativa dessa metáfora de virar algo que não é mais si mesmo. A ideia de virar uma árvore lhe parece bela e necessária e não há mais como escapar”.

Silvia Gomez, em seu primeiro monólogo, encontrou inspiração em uma simples imagem: “Um dia, regando uma planta na estante, vi um fio do meu cabelo preso a ela. Pedi para meu filho fotografar e transformei o episódio em textos. Nesta peça, ele disparou a cena da metamorfose, elaborando a sensação de certa forma delirante de ter sido agarrada por aquela planta, como se ela tivesse algo a dizer”.

A dramaturga também se inspirou em obras como Revolução das Plantas, do biólogo Stefano Mancuso, para abordar nossa relação com a natureza.

A Árvore promete ser uma experiência teatral profunda e transformadora, convidando o público a refletir sobre a conexão entre humanidade e natureza.

 

Fotos: Priscila Prade

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